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Nos dias 24 e 31 de agosto o judiciário foi palco do debate sobre o uso controlado do amianto crisotila no Estado de São Paulo. A ocasião reuniu 35 expositores entre especialistas de órgãos públicos e privados, entidades da sociedade civil, representantes da indústria, de trabalhadores, entre outros. A Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI 3937) questiona lei estadual que proíbe a exploração e comercialização de amianto em solo paulista. O relator é o Ministro Marco Aurélio. Aqui você encontra o resumo de todas as exposições feitas durante Audiência Pública realizada no Supremo Tribunal Federal (STF).

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Estudo mostra que atividade envolvendo amianto é segura



Rosemary Ishii Sanae Zamataro é química graduada pela Universidade de São Paulo (USP), pós-graduada em Higiene do Trabalho na Faculdade de Medicina da Santa Casa de São Paulo e pós-graduada em Atribuições Tecnológicas na Universidade Mackenzie. É proprietária do único laboratório brasileiro acreditado pelo INMETRO para realizar medições ambientais e ocupacionais para monitoramento da qualidade do ar, a Projecontrol.

A especialista apresentou durante audiência pública que debate o uso seguro do amianto no Estado de São Paulo os resultados de estudo realizado de 2007 a 2011 - uma extensa avaliação ocupacional e ambiental de fibras de amianto em suspensão no ar. Foram analisados postos de trabalho (mineração, fabricação, revenda, manuseio) e meio ambiente (cidade de Minaçu, mina desativada e entorno de unidades fabris e cidades).


Os resultados da avaliação, do ponto de vista ocupacional, mostram que as empresas atendem aos limites de tolerância de  0,1 f/cm3 , adotados nos acordos nacionais, conforme  a recomendação dada pela ACGIH (American Conference of Govermental Industrial Hygienists).  Do ponto de vista ambiental, o estudo aponta que os valores obtidos são similares aos das pesquisas internacionais realizadas em diversos  países.

Para Zamataro, os resultados obtidos constatam uma atividade segura em decorrência de alguns fatores: a existência de uma legislação específica; realização de investimentos em tecnologia de processo; acordos entre trabalhadores e empresa; conscientização da cadeia produtiva; organização no trabalho; e fiscalização do ambiente pelos trabalhadores.

No meio ambiente, os resultados demonstram que as concentrações da fibra nos diversos estados do Brasil são bastante baixos, comparáveis aos estudos ambientais das pesquisas internacionais de diversos países. "Nunca haverá um zero absoluto, sempre teremos a presença de amianto no ar, na água e no solo por existir livre na natureza, com afloramentos naturais em grandes extensões", diz a especialista.

(Foto: amianto)

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